O tratamento da urticária colinérgica pode ser feito com medicações do grupo de anti-histamínicos, específicos para tratar sintomas de reações alérgicas. “Existem, ainda, algumas medicações que chamamos de imunobiológicos, indicados para os casos mais crônicos e de difícil controle”, afirma Grinblat.
No entanto, Campos ressalta que é importante ter o diagnóstico correto da urticária colinérgica antes de iniciar o tratamento. “É importante identificar os fatores desencadeantes da urticária, como piora [dos sintomas] com o banho quente, o tipo de exercício e o estilo de vida do paciente”, orienta o especialista.
“Alguns pacientes precisam usar anti-alérgicos de modo contínuo. Nesses casos, é necessário que sejam medicamentos que não comprometam a qualidade de vida, chamados de anti-alérgicos de segunda geração. Eles não dão sono para o paciente, nem aumentam o apetite, por exemplo”, acrescenta.
Os especialistas ressaltam, ainda, que é importante estar atento aos sinais de alerta da urticária para buscar a consulta médica quando necessário. “O aparecimento dessas lesões de modo frequente, principalmente quando o paciente começa a ter esses sintomas com atividades cada vez menos intensas, é um grande sinal de alerta. Ou seja, é o caso em que ocorre o comprometimento da qualidade de vida do paciente, podendo deixar de trabalhar, de frequentar universidades, entre outros”, afirma Campos.
É possível prevenir?
Não existe uma forma de prevenir a alergia ao suor, ou seja, uma forma de evitar que a condição apareça pela primeira vez. “Não existe prevenção primária. O que existe é, depois do diagnóstico, descobrir qual o limite de exercício físico que pode ser feito e iniciar o tratamento adequado”, afirma Campos.
Fonte: CNN
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